Carros batem de frente na rua Bahia e duas pessoas ficam feridas
BLUMENAU – Duas pessoas ficaram feridas em um acidente na rua Bahia, em Blumenau, às 16h50 desta terça-feira, 1º de maio. Um Honda Civc que seguia em direção ao Centro perdeu o controle, subiu no canteiro no meio da pista e atingiu o Fiat Tipo que ia no sentido contrário.
Site oficial da prefeitura de Blumenau é invadido por hackers
BLUMENAU - O site oficial da prefeitura de Blumenau, no Vale do Itajaí, foi invadido por hackers. No início da manhã desta quarta-feira (2) o portal estava indisponível. Até as 8h, a reportagem não conseguiu contato com a prefeitura.
Número de ações trabalhistas na Justiça cai no primeiro trimestre de 2018
GERAL - O número de ações trabalhistas na Justiça do Trabalho catarinense caiu na comparação entre os primeiros três meses de 2018 e o mesmo período de 2017. Essa também é a realidade nas três cidades de Santa Catarina com mais quantidade desse tipo de ação: Florianópolis, Joinville, no Norte, e Itajaí.
Agrotóxicos afetam a saúde humana desde a gestação e estão associados a graves doenças, diz especialista
SAÚDE - Obesidade, diabetes, infertilidade, câncer, endometriose, impotência, neurotoxidade, má-formação congênita, autismo, Alzheimer, depressão, doença de Parkinson. Essas são algumas enfermidades associadas à exposição crônica a agrotóxicos, segundo o médico do Centro de Informações e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATOX/SC), Pablo Moritz, um dos palestrantes do I Seminário Intergovernamental sobre Controle de Agrotóxicos e Afins, realizado nesta sexta-feira (27/4), pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em parceria com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC).
Moritz, que falou sobre "Agrotóxicos: intoxicação crônica", explicou que, nos últimos anos, o entendimento com relação aos efeitos do uso dos agrotóxicos na saúde do ser humano foi alterado. Inicialmente, disse ele, acreditava-se que os impactos eram causados pela quantidade de agrotóxico utilizada, mas estudos comprovaram que, na verdade, eles estão relacionados à idade em que ocorre a exposição, especialmente se realizada em períodos críticos do desenvolvimento como a vida intrauterina, primeira infância e adolescência.
"O período de latência entre a exposição e manifestação dos problemas é muito grande, nós não relacionamos o que acontece enquanto estávamos na barriga da mãe com as doenças que são desenvolvidas hoje. Temos um pensamento imediatista e por isso é difícil acreditar", explica Moritz. Ainda, segundo o médico, mesmo as doses consideradas seguras por lei geram impactos que podem, inclusive, serem passados de uma geração para outra. "Ou seja, o agrotóxico altera a expressão gênica e acaba afetando os descendentes, não só aquele indivíduo", afirma.
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza, explicou que o objetivo do seminário, organizado em parceria com a CIDASC, foi atualizar os agentes dos órgãos governamentais sobre o Decreto Estadual 1.331/2017, que trouxe novas regulamentações sobre os agrotóxicos em Santa Catarina e discutir propostas de atuação conjunta. A abertura do evento contou com a participação do Secretário Adjunto da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Athos de Almeida Lopes Filho, e do Gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da CIDASC, Ricardo Miotto Ternus.
Greicia destacou a importância do trabalho conjunto entre todos os órgãos governamentais do Estados. "Todos aqui presentes têm uma participação em algum momento. Então a ideia é identificar dificuldades e alinhavar estratégias e a atuação de órgãos públicos", complementou. Cerca de 100 participantes discutiram nos painéis temas como uso, comércio e transporte de agrotóxicos, além dos impactos dos resíduos desses produtos químicos na alimentação.
Durante o evento também foram abordados outros três temas:
Tema 1: Qualidade dos alimentos.
Médico Pablo Moritz - Centro de Informações e Assistência Toxicológica de Santa Catarina
Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza - Coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor
Nutricionista Michele Ebone - Vigilância Sanitária Estadual
Tema 2: Controle do comércio de agrotóxicos e afins.
Eng. Agr. Matheus Mazon Fraga - Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de
Santa Catarina (CIDASC).
Eng. Agr. Isabelle Nami Regis - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/SC)
Bióloga Gabriela Brasil dos Anjos - Fundação do Meio Ambiente/Instituto do Meio Ambiente
de Santa Catarina (IMASC).
Tema 3: Controle no uso de agrotóxicos e afins.
Eng. Agr. Geovani Pedro de Souza - Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de
Santa Catarina (CIDASC).
Eng. Agr. Paulo Francisco da Silva - Empresa de Pesquisa e Extensão Agropecuária de
Santa Catarina - (EPAGRI).
Major Marledo Egídio - Polícia Militar Ambiental (PMA/SC).
Tema 4: Controle do transporte de agrotóxicos e afins e fiscalização de produtos ilegais.
Subtenente Almir Vieira - Defesa Civil - Produtos Perigosos.
Auditor da Receita Estadual Jair Schmitt - Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP).
Policial Rodoviário Federal Adilson Soria Vaz - Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina (PRF/SC).
Programa Alimento Sem Risco (PASR)
O programa tem como objetivo principal a segurança dos alimentos vegetais cultivados e comercializados em Santa Catarina, para a proteção da saúde dos consumidores contra resíduos fora da conformidade legal provenientes do uso indiscriminado de ingredientes tóxicos.
O PASR desdobra-se nas seguintes linhas de ação:
- Monitorar a presença de resíduos de agrotóxicos em vegetais;
- Combater o uso indiscriminado de agrotóxicos na produção agrícola;
- Estimular a identificação da origem do produto vegetal;
- Desenvolver laboratório público para analisar resíduos de agrotóxicos;
- Fiscalizar o comércio de agrotóxicos e o receituário agronômico;
- Vedar o ingresso de agrotóxico banido no exterior;
- Incentivar o desenvolvimento de estudos técnicos e pesquisas; e
- Coibir irregularidades no mercado de produtos orgânicos.
ICMS: entenda porque a medida anunciada pelo Governo não reduz o imposto
GERAL - Recentemente o Governo do Estado anunciou a Medida Provisória 220/2018 como uma redução da alíquota de ICMS de 17% para 12% para comercialização, industrialização e prestação de serviços. O que inicialmente parecia uma boa notícia, acabou por dividir as opiniões - tanto entre os legisladores quanto entre as entidades representativas da indústria e do comércio. Isso porque, na prática, a MP promove um aumento da arrecadação com a transferência da carga tributária de uma parte da cadeia produtiva para outra, entre a indústria que produz e o comércio que vende.